Enfermagem da Alegria
Um Mundo Mágico
Dessa vez, além da história que irei contar, trago uma notícia. Mas vamos deixar para o final, não é mesmo?
Continuando...
Bem, voltando de onde eu parei... Nessa voltinha encontramos vários anjinhos em um lugar destinado a cuidar deles. Cada um de nós se dividiu para cada anjinho, que individualmente possuíam suas peculiaridades, e as mesmas os deixavam especiais e contagiantes.
Irei contar como foi a minha vivência. Chegando naquele “ser de luz” eu só conseguia avistar uma esperança para todos nós, com uma chama muito forte. SIM, o meu anjinho parecia-se com um Foguinho Júnior, pois o mesmo tinha cabelos ruivos. Eu mesmo fiquei fascinado.
Espera, mas vocês acham que foi fácil conquistá-lo?
POIS NÃO FOI MESMO.
Primeiro eu pedi para que ele me desse um abraço. Ele deu em tu? Pois é, porque em mim também não. Logo após eu pedi para tirar uma foto. Ele tirou com vocês? Pois é, porque comigo também não. Por último, pedi para que me falasse do que gostava. Acho que vocês já sabem o desfecho, pois parece que Miau havia passado lá antes de mim e roubado a língua dele.
E agora? O que vocês acham que eu fiz para esse menininho me dar tudo isso que eu pedi? Pois eu ofereci um balão, um pandeiro, umas bolinhas de sabão, um chapéu, uma manga, uma graviola e um pedaço do meu nariz. Pois bem, nada disso ele quis, foi tudo em vão. Já não sabia mais o que fazer.
Só que, enquanto meus irmãos estavam com seus anjinhos, mesmo assim viram o meu desespero e gritaram falando o seguinte: “ele quer jogar no teu celular, Foguinho”. Eu fiquei pensando por uns segundos e disse mentalmente, será mesmo? Ofereci de forma bem cuidadosa e com medo de receber outra resposta de negação.
Não deu outra, ele aceitou.
VOCÊS TÊM IDEIA DISSO, ELE ACEITOOOOOOOU. AAAAAAAAA!
Foi então que o meu anjinho tirou uma foto, visto que já estava com o celular. Logo depois me disse do que gostava. Isso mesmo, gostava de jogar games no celular. E por último, ah como foi bom! Ele me deu o abraço mais caloroso que uma pessoa poderia receber, foi renovador e me fez acreditar que a bondade existe, foi quando eu fui tocado lá no fundo, numa parte bem singela do coração do Foguinho.
Falamos um Adeus e partimos na nossa nave.
Esse foi um conto sobre uma história que aconteceu com o Foguinho no Enfermagem da Alegria, história essa que nos faz perceber que a esperança de um mundo melhor existe.
Bem, a notícia é que o ano está acabando, novas fases estão por vir e o Foguinho precisa partir, desbravar outros mundos e voar por uma nova corrente de ar. Então, deixo aqui, nesse texto, o meu último suspiro nesse projeto que transforma vidas.
Agradeço a cada criancinha que me tocou de alguma forma, cada uma que me fez dar uma boa gargalhada. Saibam que eu amo cada uma de vocês. E...
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