segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

MERRY CHRISTMAS: A ÚLTIMA AVENTURA DA JUJUBA

Enfermagem da Alegria

Um Mundo Mágico


Jingle bell 

Jingle bell, 

Jingle bell rock 



Olá pessoal tudo bem com vocês? 




Já sabem que esta falando não é mesmo?


Não? Vou dá uma dica: O doce mais doce desse mundo... Eu mesma, Jujuba. 

Estamos em clima natalino e eu vou confessar que eu ADORO O NATAL. 

As músicas, as decorações e os doces... Ahhhh. Estamos na melhor época do ano. 

Aquela sensação de final de ano, aquele lampejo de esperança, a certeza de que no mundo existe mais bondade do que maldade invade nossos corações e nos fazem transbordar de amor e gratidão

Ah... Gratidão, um dos gestos que mais acho bonito. O ato de você ser grato a tudo que acontece ao seu redor, seja as coisas mais simples até as mais complexas. 

Por isso a postagem de hoje terá como tema: GRATIDÃO.

Afinal pessoal, esse é o meu grande adeus a vocês e ao Enfermagem da Alegria... Sei que esse anos vivendo a Jujuba estarão para sempre comigo. 



Foram dois anos, de muita risada, histórias de dragões e princesas guerreiras. Viagens em alto mar ou em uma nave espacial coberta de extraterrestres. Com as pessoas mais maravilhosas que pude conhecer.

Afinal, tudo fica mais gostoso quando se tem amigos não é mesmo?
Então vamos lá, estão prontos para embarcar nessa ultima aventura comigo? 

Se segura...

Um conto de natal da jujuba



Era véspera de natal. A lua estava de cabeça para baixo, todo estavam decorando suas casinhas para a grande noite. Enfeites, piscas-piscas, árvores e até bonecos de neve.

Na nossa casa, não era diferente.

Eu e miau estávamos ensaiando músicas no piano, Miau nem tanto. (Segredo nosso, ela estava era fazendo algazarra). 



Foguinho, Chaveirinho e Suspiro decoravam nossa linda árvore de natal 

Abelhinha e Gotinha cantavam aos quatros ventos músicas natalinas, bem elas ao menos estavam tentando.

Risada, Risadinha e Pinguim estavam na cozinha junto com Olindinho decorando os mais lindos bolos para a grande festa na lua.

Quando de repete, duendes apareceram na nossa janela. 



Com um chamado do Velho Noel


“Trupe do Enfermagem da Alegria, me perdi no oceano índico. Minha renas se separaram e não tenho como realizar a distribuição de brinquedos. Conto com vocês para não deixar o natal morrer. Pedi a Gnomeu e Julieta (dois duendes) que lhe auxiliassem nessa distribuição. Feliz Natal" 
“HOHOHOHO”. 

A lua quase quebra de tanto alvoroço. Faltava fabricar alguns presentes, arrumar um trenó e alguma rena perdida na lua.

Dividimos equipes. 


Gnomeu com sua varinha mágica nós transformou em duendes natalinos. 



O GRUPO 1. Eu, Suspiro, Abelhinha, Gotinha e Miau ficamos responsável de arrumar um trenó

O GRUPO 2. Risada e Risadinha ficaram responsáveis por ler as cartinhas e fazer a lista de presentes que faltava.

O GRUPO 3. Paçoca, Foguinho e Chaveirinho estavam fabricando os presentinhos junto com Julieta.

Nós do GRUPO 1 voamos de nuvem até a casa de Sorrisinho(Nossa escriba) e pedimos conselho sobre a questão da rena e do trenó.



Bom, a questão do trenó estava resolvida, Gotinha era amiga da nuvem Maria Joaquina. Então ela se prontificou a nós ajudar. 


Quando a questão da rena, Sorrisinho nós disse que não existia renas na lua... Mas que tinha lido em algum livro que existia um unicórnio mágico com poderes mágicos na lua. Só que para ganhar a amizade dele era necessária algumas tarefas, e tinha que se executadas com perfeição, porque caso contrário ele transformava as pessoas em estatuas de arco-íris. 



Pegamos um mapa antigo e partimos em busca desse unicórnio. Não foi tão difícil de acha-lo. Ele estava dormindo na terra das estatuas. Ele decidiu nos ajudar, mas antes lançou um desafio e quem conseguisse vencer ele lhe daria seu poder e realizaria desejos. A
 gente tinha que completar três atividades. A Unicórnio nos advertiu de que ninguém nunca havia conseguido completar a terceira atividade e que iriamos virar estátuas para sempre, mesmo assim, resolvemos continuar precisávamos da ajuda da unicórnio para salvar o natal. 

A primeira foi cantar. Abelhinha e Gotinha se prontificaram a cantar... Só que algo deu errado. A Unicórnio não gostou muito das cordas vocais das duas. 



Então ele transformou minhas duas irmãzinhas em estatuas.

Miau logo se assustou e se enroscou nas minhas pernas... A única que sabia cantar da gente era Suspayre


Então ela foi para frente do unicórnio e cantou uma linda melodia em inglês.

Vocês acreditam que deu certo, o unicórnio logo se alegrou.

A segunda tarefa era dançar

Nem eu, nem Miau, nem Suspiro sabia dançar. E agora?

Foi o Chapolim colorado? Não pessoal. Apareceu Chaveirinho para nós ajudar, e ao som do piano Chaveirinho deu um espetáculo. 



O unicórnio ficou tão animado e nos passou a terceira e ultima tarefa. Prova da amizade, teríamos provar o valor de uma amizade.

Essa foi difícil pessoal... A gente cantou e dançou, e fez tudo que vocês podem imaginar. O Unicórnio estava começando a ficar zangado e começou a transformar todos ali em estátua. 



Todos meus irmãozinhos correram para ajudar só que todos ficaram em estatua.
 
E ficou apenas eu... 

Ele ia me transformar também, só que eu chorei e pedi que ele libertasse meus irmãozinhos e ficasse comigo, que eu iria ficar para sempre com ele. 



Logo vi que o unicórnio também estava chorando.

E descobri o que tinha acontecido com ele... 


Há muito tempo atrás uma bruxa perversa lançou um feitiço transformando todos os amigos da íris(O nome da unicórnio era íris) em estatua e o aprisionou na lua para que vivesse para sempre preso e sem amigo. Os outros unicórnios também tiveram o mesmo destino, perdidos pelo espaço, sozinhos e sem amigos.  Então a única maneira dele não ficar sozinho era transformando as pessoas em estátuas.  


E a única maneira dele ser liberado do feitiço era alguém provando o verdadeiro poder da amizade.Só que todos que o buscavam falhavam no teste e viravam estatua, porque para a unicórnio não existia amizade de verdade (Ninguém nunca havia conseguido provar o verdadeiro poder da amizade).

Então, como eu falhei nos testes eu pedi para o unicórnio libertar meus irmãos e em trocar eu daria a amizade da Jujuba para sempre.

E assim foi feito, pouco a pouco meus irmão voltaram ao normal. Nós abraçamos, só que eu tinha que dizer adeus para eles...

Miau foi a primeira a chorar e a me pedir que não fosse embora.

Logo todos estavam chorando. Iris córnio sentiu uma amor tão grande que desistiu de me transformar em estatua. Me deu a liberdade de presente por mais que isso significasse que iria ficar sozinha

Feito mágica...



 Um lindo arco- íris inundou o local. Iris havia sido libertada, ela provou que amizade existia.

Bom... Íris realizou alguns desejos e concordou em nos ajudar e embarcamos todo para o Maria Amélia. 



Onde tinha inúmeras criancinhas esperando um gesto de amizade. E lá distribuímos os mais lindos sonhos. 


Dançamos mundo bita, xuxa e até a dança do estatua. 



Voltamos para lua ainda em tempo da ceia de natal. Depois de um banquete dançamos na neve, ao som do piano e das melodias de Abelhinha e Gotinha



Fiquei pensativa naquela noite, e acabei tomando uma decisão. 

Iria embora para sempre com a Íris Córnio. Iria viajar as galáxias liberando as mais diversas criaturinhas de feitiços e provando que amizade verdadeira existe... A mesma que eu aprendi com a 



Chaveirinho... quando ela me ensinou que amizade é ponte para Deus e que quando o mar esta turbulento o amigo virá uma boia para te salvar.

Gotinha... quando ela me ensinou que o mais gostoso da vida está em sorrir. Se permitir dá aquela gargalhada de doer o estômago. Me ensinou o que é ser leal do inicio até o fim.

Paçoca... Ah paçoquinha me ensinou o quão forte uma amizade pode ser. E que ela se constrói constantemente.

Olindo... Olindo me provou que amizade florescer até em terrenos secos e difíceis de ser cultivados, mas que com amor tudo isso se torna mais fácil.

Abelhinha... Minha doce abelhinha, com seu mel mais doce até que a jujuba. Me provou que não se mede esforços para acolher um amigo em tempos sombrios.

Suspiro... Uma mãe. Uma amiga. Uma flor. Suspiro é o mais doce suspiro que uma amizade pode dá. É a felicidade em si.

Risada, Risadinha e Pinguim... Me ensinaram o quão forte é o elo entre amigos. Transcende a alma.

Foguinho... Meu foguinho me ensinou que amizade é construída todos os dias. Se não for com cimento, vai com chiclete ou o que dê. Porque quando duas pessoas se amam, elas fazem de tudo para estarem juntas, mesmo que briguem no processo. Meu melhor lugar.

MEU MIAU, Passei todos os meus textos dizendo que eu cuidava dela, que ela era alvoroçada, mas na verdade era ao contrário. Miau é minha calmaria, meu porto seguro. É meu abrigo. Através de Miau pude presenciar minha melhor metade.

Sorrisinho... Uma flor. Me ensinou que não se precisa provar nada para transformar alguém em amigo. Obrigada.

E para encerrar... Pimentinha, Minha eterna mãe. Aquela que acreditou em mim quando todos não acreditavam. Obrigada.

Depois de me despedir... Parti com a Íris Córnio para as inúmeras galáxias. 



Pessoal, esse e meu grande Adeus. O último suspiro da Jujuba dentro do 
Enfermagem da Alegria. Estarei marcada aqui para sempre e no coração de cada criancinha que toquei com todo meu amor.

É com lágrimas nos olhos que hoje encerro minha linda personagem. Se sentir saudade dela, ela sempre estará presente em seus corações, viva como um doce. 



E não duvide... se vê um arco-iris por ai, pode ter certeza de que é a Jujuba com a íris

Ps. Miau decidiu ir embora comigo, afinal, a gatinha não consegue ficar longe de mim. 



Feliz Natal e um próspero ano novo para todos vocês.



Um grande beijo e meu adeus. Gratidão. Amo vocês. 


Relato postado pela voluntária: Eduarda Brennda
Revisado por: Leidiane A. Gomes
Fotos autorizadas pelas mamães

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

UMA PEQUENA RETROSPECTIVA

Enfermagem da Alegria

Um Mundo Mágico


Olá, amiguinhos, sou eu a Risada, como vocês estão? 





Eu estou ótima, porém com o coração cheio de saudade. Sabe, domingo foi uma das últimas visitas que fizemos as nossas criancinhas, pois é, teremos que nos recrutar por alguns meses fora do planeta Terra, vamos para um novo treinamento, e talvez alguns de nós não retornem mais, pois nascerão novos palhacinhos para seguirem a jornada do Enfermagem da Alegria



Ah, esse ano foi um ano de muitas aventuras! Nunca irei esquecer de tudo que passei nessa caminhada, do sorriso do Pedro, da Manoela, do Gustavo, Jônatas, Lívia, Rafael, Laura... foram tantos sorrisos lindos que passaram por mim, e acrescentaram-se a minha Risada, que só tenho a agradecer por cada pequenininho que conseguiu dar sentido à minha missão.


Isso não é uma despedida, meus amores, porque sei que sempre serei lembrada nos corações de quem passei, e o Enfermagem da Alegria jamais sairá de dentro de mim. Mas, mesmo assim, agradeço por cada irmãozinho que ganhei, Risadinha, Pinguim, Olindinho, Jujuba, Pirulito, Chaveirinho, Paçoca, Suspiro, Gotinha, Abelhinha e Foguinho. Oh, meus irmãos, por quantas coisas passamos juntos! Vocês são anjos que Deus colocou em minha vida. Quero expressar aqui, a imensidão da minha gratidão que passará do universo. 



Como todas as aventuras que vim contar para vocês, por meio dessas minhas linhas, tudo que passei se resumirá sempre em amor. 


Nesse domingo, como de costume, fomos para mais uma missão, encontramos algumas criancinhas que nos cativaram só em olhar-nos. Passamos por aqueles pacotinhos de amor que ficam embrulhados nos colos das mamães, avós e titias, alguns estavam sonhando, provavelmente com reinos encantados, príncipes e princesas, e os que estavam acordados nos conquistaram de primeira, e aos poucos conseguimos conquistá-los também. 


Ao passarmos pelo quarto singelo da Ternura, fomos para o quarto da Alegria, onde as criancinhas maiores ficam, mas estava vazio, as criancinhas saíram da hospedagem e voltaram para suas rotinas, que nunca serão monótonas, pois possuem uma imaginação rica, uma das coisas que precisamos aprender com elas. 



Passando pelo quarto da Alegria, fomos para a recepção do hospital, e adivinhem, encontramos algumas criancinhas. A primeira foi a Vitória que tinha as bochechas mais gostosas do mundo todo, e nos nocauteou com aquele sorriso banguela. Depois encontramos o Jônatas, e em seguida o Gabriel que tentou segurar o riso, mas não tinha como, era o Enfermagem da Alegria! Passamos pelo Homem Aranha forte, que não posso esquecer de mencionar que esse já é um rapazinho, andando pelo hospital, encontramos o Gustavo e o Guilherme que ficaram encantados com as bolinhas de sabão... E mais um domingo ficou gravado nos nossos coraçõezinhos de palhaços, pois é certo, sempre aprenderemos com as crianças, pois são puras e cheias de amor. E nunca esqueçam que o amor sempre resistirá a tudo.


Um abraço elástico, cheio de amor, da Risada.


Relato postado pela voluntária: Vivian Tamara 
Revisado por: Leidiane A. Gomes
Fotos autorizadas pelas mamãe

DESBRAVANDO

Enfermagem da Alegria
Um Mundo Mágico

Hello, meus amiguinhos. Mais uma vez estou aqui. 



Dessa vez, além da história que irei contar, trago uma notícia. Mas vamos deixar para o final, não é mesmo?

Continuando...



Certo dia, estava dando umas voltas com meus queridos e amados irmãos: Abelhinha, Paçoca, Jujuba, Gotinha e Suspiro (Ok, beleza! Quando se trata desses, pode-se dizer que me fazem muita raiva, mas eu acho que é porque eles usam os meus raios de fogo para se aquecerem em lugares frios). 



Bem, voltando de onde eu parei... Nessa voltinha encontramos vários anjinhos em um lugar destinado a cuidar deles. Cada um de nós se dividiu para cada anjinho, que individualmente possuíam suas peculiaridades, e as mesmas os deixavam especiais e contagiantes. 



Irei contar como foi a minha vivência. Chegando naquele “ser de luz” eu só conseguia avistar uma esperança para todos nós, com uma chama muito forte. SIM, o meu anjinho parecia-se com um Foguinho Júnior, pois o mesmo tinha cabelos ruivos. Eu mesmo fiquei fascinado.

Espera, mas vocês acham que foi fácil conquistá-lo?

POIS NÃO FOI MESMO.


Primeiro eu pedi para que ele me desse um abraço. Ele deu em tu? Pois é, porque em mim também não. Logo após eu pedi para tirar uma foto. Ele tirou com vocês? Pois é, porque comigo também não. Por último, pedi para que me falasse do que gostava. Acho que vocês já sabem o desfecho, pois parece que Miau havia passado lá antes de mim e roubado a língua dele. 



E agora? O que vocês acham que eu fiz para esse menininho me dar tudo isso que eu pedi? Pois eu ofereci um balão, um pandeiro, umas bolinhas de sabão, um chapéu, uma manga, uma graviola e um pedaço do meu nariz. Pois bem, nada disso ele quis, foi tudo em vão. Já não sabia mais o que fazer.

Só que, enquanto meus irmãos estavam com seus anjinhos, mesmo assim viram o meu desespero e gritaram falando o seguinte: “ele quer jogar no teu celular, Foguinho”. Eu fiquei pensando por uns segundos e disse mentalmente, será mesmo? Ofereci de forma bem cuidadosa e com medo de receber outra resposta de negação.

Não deu outra, ele aceitou. 

VOCÊS TÊM IDEIA DISSO, ELE ACEITOOOOOOOU. AAAAAAAAA!


Foi então que o meu anjinho tirou uma foto, visto que já estava com o celular. Logo depois me disse do que gostava. Isso mesmo, gostava de jogar games no celular. E por último, ah como foi bom! Ele me deu o abraço mais caloroso que uma pessoa poderia receber, foi renovador e me fez acreditar que a bondade existe, foi quando eu fui tocado lá no fundo, numa parte bem singela do coração do Foguinho


Gente, depois de tudo, eu tive que ir para a minha casinha, logo, me despedi. Meus irmãozinhos também fizeram o mesmo.

Falamos um Adeus e partimos na nossa nave. 




Esse foi um conto sobre uma história que aconteceu com o Foguinho no Enfermagem da Alegria, história essa que nos faz perceber que a esperança de um mundo melhor existe.

Bem, a notícia é que o ano está acabando, novas fases estão por vir e o Foguinho precisa partir, desbravar outros mundos e voar por uma nova corrente de ar. Então, deixo aqui, nesse texto, o meu último suspiro nesse projeto que transforma vidas. 


Agradeço a cada criancinha que me tocou de alguma forma, cada uma que me fez dar uma boa gargalhada. Saibam que eu amo cada uma de vocês. E... 



Até outro momento, em um novo tempo.

Beijo e abraço grande, do Foguinho.
Relato postado pela voluntário: Francisco Idelfonso
Revisado por: Leidiane A. Gomes
Fotos autorizadas pelas mamães