sábado, 3 de agosto de 2013

ESTUDO: A ARTE DO TEATRO CLOWN NO CUIDADO ÀS CRIANÇAS HOSPITALIZADAS

Enfermagem da Alegria- EA



Olá! Me chamo Barbulêta. Sou uma das voluntárias do Projeto Enfermagem da Alegria, Tudo bem?


Venho compartilhar com vocês uma leitura mágica que acabei de fazer em um estudo sobre a arte do teatro Clown no cuidado às crianças hospitalizadas. No caminhar da minha leitura, tive o prazer de ler um relato sobre a participação da criança nas atividades lúdicas, que coisa linda de se ver, ops, de se ler, rs! Leiam e observem como o lúdico contribui para o desenvolvimento e socialização da criança, bem como para uma maior compreensão sobre seu diagnóstico e aceitação da terapêutica.





As palhacinhas entram na enfermaria e a criança está em pé ao lado da mãe com um estetoscópio de plástico, cor de rosa, no pescoço. Ela diz: hoje eu sou a dotôra! A Fraidei insiste que está com dor de barriga e a criança diz: deixa eu examinar! Coloca o estetoscópio na barriga da Fraidei e exclama: Santo Deus, eu vou ter que pedir uns exames! Fraidei, com voz aflita, diz: se tiver que tirar a roupa eu não faço! A criança em tom firme diz: você quer ou não quer ficar curada? Os exames são só pra quinta-feira! A paciente concorda e então a dotôra chama a próxima paciente. Flaflu, apontando para o joelho, diz: dói aqui! E a criança diz: vou examinar o seu joelho, onde que é? Flaflu diz: não sei! A criança, muito determinada: seu problema não tem cura, é hereditário! [criança tem Fibrose Cística, doença de caráter hereditário]. Todos riem! Criança chama: a próxima! Xeléia senta-se na cadeira enquanto a dotôra pergunta o nome dela e se aproxima. Xeléia diz que está doendo e se encolhe impedindo de ser examinada. A dotôra insiste e coloca o estetoscópio na barriga da Xeléia. Criança diz: pronto! Você tem uma coisa rara, todo mundo tem. Você não consegue ir no banheiro! Xeléia, aos prantos: que que eu faço? Criança diz: vai no banheiro! Todos riem. Criança com ar de mistério diz: preciso falar em particular com alguma de vocês. Diz para a Fraidei que a Xeléia tem um tomor[tumor] e que vai precisar operar, mas que ela não deve saber. A Fofolete diz que também está sentindo dor no corpo inteiro. A dotôra manda a Fofolete se sentar na cadeira e depois de examinar escreve num pequeno pedaço de papel o nome do remédio a ser tomado: Propovit [Protovit] 29 gotas às 3, 2, 6, 8 e à meia noite e, em seguida, grita: próximo! Uma auxiliar de enfermagem assiste às consultas, sorridente (O.4, D)  

Um xêro e um beijo (Barbulêta)
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Aqui vai o link do artigo na íntegra: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342009000100024